Origem

O bairro de Santa Amélia foi instituído pela prefeitura municipal de Maceió pela LEI N° 4.952, de 06 de jan. de 2000. Mas sua origem é bem mais antiga, ligada a Bebedouro, Fernão Velho e Tabuleiro dos Martins.

De acordo com o relato de Laura Miranda de Oliveira (antiga e já falecida moradora do bairro) ao sitio eletrônico BAIRROS DE MACEIÓ: "... pelos idos de 1850 ou 60 Amélia era filha de um dono de vacaria no final da Chã da Jaqueira, tinha 13 anos. Um dia ela precisou ir a Fernão Velho, para a casa de uns parentes. O caminho (pela mata) era bem conhecido pelos que iam de Fernão Velho para Maceió e vice versa. Desta feira, um dos trabalhadores do pai dela a seguiu, estuprou e matou. A moça ficou desaparecida por dias (...) Começaram as buscas pela mocinha e os policiais da época disseram que iam achar a moça pelo fedor de cadáver em decomposição (...) Quando chegaram a uma pequena clareira no meio da mata deram com o cadáver de Amélia, que muito ao contrário, cheirava como se todos os resedás do mundo estivessem ali e como estivesse despida, as folhas das árvores ao redor a cobriam de modo que o corpo da mocinha não ficou exposto".

Pouco acima deste local foi erguida a Igrejinha, na qual, se diz que os pais a enterraram Amélia sob o piso, dedicando a Igreja à santa de mesmo nome. A igrejinha de Santa Amélia é um dos principais destaques no bairro por sua beleza.
O bairro é apontada como um dos mais verdes e saudáveis da cidade, estando cercado por duas Unidades de Preservação Ambiental, o Parque Municipal de Maceió e a APA Catolé e Fernão Velho.